PULSAÇÕES

19 fevereiro 2015

Depois do espectáculo, ainda com as emoções à flor da pele, como falar dele!? Se durante os ensaios o “pulsações” adormeceu e acordou connosco, agora passados alguns dias do espectáculo no Cine Teatro, ele continua a “pulsar” dentro de nós. Sim, era isso que pretendíamos com o espectáculo “Pulsações”… um novo pulsar… que não nos deixa-se indiferentes, mas que nos questiona-se, e que nos levasse a olhar para dentro sem medos, preconceitos ou qualquer outra coisa que impeça de ver a grandiosidade do folclore… Penso que conseguimos… Se ainda há quem nos fale em explicar o “Pulsações”, como isso fosse possível, outros (aqueles que o sentiram- cada um à sua maneira) ficaram rendidos a este novo pulsar. Com uma linguagem diferente do habitual, tentámos com este espectáculo abrir mentes, e dar a conhecer o trabalho do RFEA, já conhecido por alguns, mas ainda desconhecido da maioria das pessoas. Como se consegue? Foi o que muitos perguntaram. Nós desvendamos o mistério, que se resume a três palavras: trabalho, entrega e loucura. Não importa se é uma atuação numa festa de aldeia, um mercado à moda antiga, a matança do porco, uma vindima, ou um espectáculo no Cine Teatro Paraíso, o que importa é a seriedade com que fazemos as coisas, dando o melhor de nós em todos os nossos projectos. Há nisto uma grande generosidade… muita entrega e um pulsar que nos leva a querer fazer mais e melhor, que nos impede de parar… e que faz de Alviobeira… uma Alviobeira Acontece.

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